Com a pandemia de COVID-19, declarada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em março de 2020, o mundo entrou na recessão econômica mais profunda registrada desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), segundo comunicado do Banco Mundial feito naquele ano. A crise exigiu dos países que elaborassem planos de retomada econômica para o pós-pandemia. Ganhou força a ideia de recuperação verde (também chamada de “sustentável”), que propõe o resgate do crescimento com inclusão e o enfrentamento de problemas ambientais como a mudança climática junto a questões sociais.
Mas o que de fato aconteceu desde então com relação à mobilização de recursos financeiros para viabilizar a recuperação verde? Este estudo desenvolvido pela NINT, an ERM Group company e viabilizado com apoio financeiro da Fundação Mott buscou contribuir com a resposta a esta pergunta, avaliando especificamente o papel desempenhado pelas instituições financeiras de desenvolvimento, em especial aquelas ativas no Brasil, decorridos quase dois anos a partir do início da pandemia.
O papel das Instituições Financeiras de Desenvolvimento (IFDs) é fundamental para articular essa lógica entre a recuperação econômica após a crise provocada pela COVID e uma recuperação sustentável. As finanças para o desenvolvimento são um grande gatilho para a mudança. A atuação contracíclica de IFDs e o fato de terem o desenvolvimento sustentável em sua missão permitem desbloquear o potencial de fluxos financeiros para soluções alinhadas com a Agenda de Ação de Adis Abeba, Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e Acordo de Paris. A tomada de decisão de curto prazo deve estar alinhada com os objetivos de longo prazo.
A análise de 26 instituições do Sistema Nacional de Fomento e de algumas IFDs internacionais apontou que elas proveram importantes fontes de recursos para ajudar os governos a conter a crise econômica provocada pela COVID-19. No âmbito nacional, a análise quantitativa e qualitativa apontou o destaque dos bancos públicos federais do Sistema Nacional de Fomento, especialmente o BNDES nesta agenda.
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